sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Apanha da maça

A apanha da maça.

Um trabalho sazonal que nos últimos anos viu uma crescente procura pela parte de muitos jovens das mais diferentes origens nos mais espaçados países do mundo.

Um trabalho da terra, um trabalho que dá a oportunidade a muita gente de poder continuar. De seguir rumo a um outro trabalho, muitas vezes sem direcção mas de seguir, continuar na procura de algum melhor. Para muitos, também uma oportunidade de fazer uma experiência num país estrangeiro, de fazer uma viagem ou de continuar muitas viagens.

Uma oportunidade de encontrar e de conhecer novas pessoas. Nos últimos anos, em alguns sítios, transformou-se num ocasião de reencontro para todos aqueles que uma vez por ano se encontram ali, naquele quinta, por aquele mês, aquelas semanas de trabalho e de confraternização.

Fragmentos de uma enciclopédia visual do real apresenta uma breve representação do trabalho no dia a dia da apanha da maça.

Bom dia alegria!!!

ao trabalho

a apanha

a entrega

Compota

300 kg

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Ao que é que se reduz a vida?
Dois acordes e um copo de vinho
Duas palavras e um amigo.
Ao que se reduz a amizade?
Não é longevidade
É estar
Uma companhia inesperada
Do presente articulado do ser
Do futuro passado do ser estado
Na presença inconsciente da fantasia.
Uma guitarra
Um ordindore
Uma mancha de vermelho sangue
No castanho-escuro do chão
Impedido pela bebedeira
De ir mais além
Impelido pela bebedeira
De ser mais alguém
Crescer num mundo paralelo
Meter a máquina de cortar cabelo
No topo da hierarquia,
Onde nada importa,
Tudo foi aquilo que era
E o que vera
Será o avenire
Estrangeirismos
Numa língua que é estrangeira
Criação do caos
União da anarquia
Reinante
Nas nossas vidas.
Ser mãe ou pai
Dinâmicas da vida
Coisas que acontecem inesperadamente
Naquele momento exacto da vida
Ou não.
Não sou pai,
Podia ser
Sou tio!
Sinto-me um pássaro
Na ligeireza do voo
Mais baixo da sua vida.
No momento em que
Verdadeiramente
Precisa de subir.
Uma curva simbólica
Contra a morte
A morte do Espírito,
De tudo o que foi
E do que há de vir
A realidade passa
Todos os dias como um rio.
É agora ou nunca mais.
Não existe o agora,
Tudo é momentâneo